Nueva York (EFE).- Nova York, 6 dez (EFE) – A cantora americana Taylor Swift foi eleita nesta quarta-feira a “pessoa do ano” pela revista “Time” em sua lista anual, à frente de outros candidatos como o presidente da China, Xi Jinping, a boneca Barbie e o guru da Inteligência Artificial Sam Altman.
Aos 33 anos, Swift tem uma longa carreira de quase duas décadas. A atual turnê, “The Eras Tour”, além do filme inspirado na mesma sequência de shows, se tornaram dois marcos do ano, musicais e cinematográficos, tendo atraído milhões de espectadores.
“Os feitos de Swift como artista, tanto em nível cultural, como comercial e crítico, são tão abundantes que contá-los é quase inútil”, diz a publicação, que compara a atual estrela pop a Elvis Presley, Madonna e Michael Jackson no palco, enquanto a equipara como compositora a gigantes como Bob Dylan, Paul McCartney e Joni Mitchell.
Empresária, com uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão, e celebridade, Taylor Swift se tornou uma pessoa acompanhada a cada o que dá, cada roupa que veste e cada palavra que pronuncia, o que ela entende “e sabe usar”, segundo a revista.
Mas estas qualidades, que outros artistas alcançaram antes dela, são acompanhadas por gestos que não são tão habituais, como quando foi revelado, em agosto, que Swift distribuiu US$ 55 milhões em bônus a todos os trabalhadores da “The Eras Tour”, incluindo bônus de US$ 100 mil aos caminhoneiros que transportam todo o seu equipamento, informou a imprensa especializada, já que a cantora nunca divulgou tais feitos.
Durante muitos anos, Swift soube nadar cautelosamente nas águas da política, num país cada vez mais polarizado em muitas questões, mas não hesitou em tomar posição a favor dos direitos LGBT+ ou da obrigatoriedade de vacinação durante a pandemia de covid-19, e em 2020 deu o o mais significativo, apoiando publicamente a candidatura de Joe Biden contra Donald Trump pela presidência.
Nascida em 1989 em West Reading, na Pensilvânia, ela se mudou para Nashville, a capital da música country, aos 14 anos e assinou um contrato com a Sony.
Desde então, não largou a fama, mas foi em 2023 que atingiu patamares raramente vistos em qualquer artista, tornando-se um fenômeno global de massas. EFE