São Paulo (EFE).- O segundo dia do 2º Fórum Latino-Americano de Economia Verde, organizado pela Agência EFE em São Paulo, começou nesta quarta-feira com propostas para mitigar a crise climática através de empregos verdes e medidas para garantir a viabilidade das comunidades mais vulneráveis.
Nesta última sessão de debates, representantes de empresas e organizações internacionais, autoridades regionais e especialistas ambientais apresentarão cenários e soluções para os desafios que a América Latina enfrenta no contexto da atual crise climática.
O fórum contará hoje com a participação de Jaime Elias Verruck, secretário de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, que atualmente sofre com uma onda de incêndios favorecida por uma seca intensa.
Posteriormente, participará também Natália Resende, secretária do Meio Ambiente de São Paulo, que também registrou dezenas de focos de incêndio nas últimas semanas, pelos quais foram presas pelo menos 25 pessoas suspeitas de causá-los.
No “Meio ambiente, crise climática e populações vulneráveis”, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil, Claudio Providas, e o presidente da ONG G10 Favelas, Gilson Rodrigues, abordarão a desigualdade climática sofrida pelas populações vulneráveis, um dos problemas mais esquecidos desta crise.
Outro dos eixos centrais do dia será a importância dos empregos verdes e da gestão sustentável de resíduos com a presença de Eliane Santos, coordenadora da ONG Pimp My Carroça, que engloba vários projetos de arte, tecnologia, educação e inovação social que visam melhorar a rotina dos recicladores urbanos.
O encontro acontecerá no Teatro Vivo em São Paulo e poderá ser acompanhado ao vivo nas redes sociais da Agência EFE.
O fórum teve sua primeira edição em 2023 e se expande este ano com dois dias de debates, falas de autoridades e seis painéis de debates temáticos.
O evento é patrocinado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pela Norte Energia, operadora de Belo Monte, a quinta maior usina hidrelétrica do mundo, com o apoio da Vivo e da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil. EFE
