Santiago (EFE).- O ex-meio-campista Jorge Valdivia, que teve agem de destaque pelo Palmeiras, foi detido nesta terça-feira, no Chile, denunciado por abuso sexual.
De acordo com fontes jurídicas, Valdivia está em uma cela neste momento. A Justiça especificará com exatidão nesta tarde o crime pelo qual o ex-jogador é acusado.
A denúncia foi apresentada por uma mulher, que trabalha como tatuadora, com quem Valdívia aparentemente se encontrou na noite de domingo em um restaurante peruano no centro da cidade para discutir o novo desenho que seria feito por ele, que agora é comentarista esportivo no rádio e na televisão.
Segundo a imprensa local, a mulher relatou que eles beberam dois pisco sours (bebida alcoólica à base de pisco e limão) e que ela não se lembra de mais nada, exceto que acordou com dores vaginais.
Além disso, afirmou que verificou as câmeras do prédio onde mora e que as imagens a mostram chegando em casa com o jogador, em um caso muito semelhante ao que, na semana ada, levou à renúncia do subsecretário do Interior do Chile, Manuel Monsalve, que também foi acusado de estupro por uma mulher depois de tomar a mesma bebida em outro restaurante peruano e perder a memória.
No entanto, em comunicado, Valdivia disse que não conhecia “os motivos” por trás da denúncia e negou “categoricamente que tenha agredido sexualmente alguém”.
“Tive um relacionamento consensual com uma mulher adulta e, por essa razão, vou me colocar à disposição do Ministério Público. Vou colaborar em tudo para que isso possa ser esclarecido o mais rápido possível”, comentou Valdivia, antes de pedir à imprensa e ao público que “protejam” seu direito à presunção de inocência. EFE