Jerusalém (EFE).- O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 15.899 nesta segunda-feira, após mais um dia de bombardeios israelenses, que deixaram 349 mortos e 750 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do enclave palestino, controlado pelo grupo islâmico Hamas.
“O número de vítimas da agressão israelense subiu para 15.899 mártires e 42.000 cidadãos feridos desde 7 de outubro”, detalhou o porta-voz da pasta, Ashraf al-Qudra, em entrevista coletiva.
De acordo com Qudra, 70% das vítimas são mulheres e menores de idade, e 283 equipes médicas morreram desde o início da guerra.
“As equipes médicas não conseguem cuidar do grande número de feridos com queimaduras graves e amputações como resultado do bombardeio brutal com projéteis destrutivos e incendiários”, alertou Qudra, explicando que “todos os hospitais estão superlotados com um número de feridos que excedeu suas capacidades”.
Segundo a agência de notícias oficial palestina “Wafa”, o bombardeio desta segunda-feira deixou um número significativo de mortos e feridos nas cidades de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e Deir Balah, no centro.
Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro, após um ataque do grupo islâmico que incluiu o disparo de mais de 4.000 foguetes e a infiltração de cerca de 3.000 milicianos, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 240 de comunidades israelenses próximas ao enclave.
Desde então, as forças israelenses atacaram o enclave palestino, onde, além dos quase 16.000 mortos, estima-se que mais de 7.000 pessoas estejam sob escombros.
Além disso, essa guerra deixou 1,8 milhão de pessoas deslocadas na Faixa, 80% de sua população total, de acordo com o Escritório para os Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
Desde o início da ofensiva terrestre israelense na Faixa de Gaza, mais de 70 militares foram mortos e centenas ficaram feridos. EFE