EFE/Arquivo/HAITHAM IMAD

Ataques israelenses contra a Faixa de Gaza deixam 107 mortos nas últimas 24 horas

Jerusalém/Rafah (EFE).- Pelo menos 107 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas em decorrência dos ataques efetuados por Israel, incluindo 30 pessoas em Rafah, no sul do enclave, elevando o total de mortos desde o início da guerra para 32.333.

“Várias vítimas permanecem sob os escombros e nas ruas, e ambulâncias e equipes de Defesa Civil não conseguem chegar até elas”, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, em sua última atualização dos números da tragédia.

As autoridades também relataram 176 feridos no último dia, elevando o total desde o início da guerra para 74.694.

Segundo fontes médicas palestinas, cerca de 30 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em Rafah como resultado de ataques de artilharia israelense contra casas de civis desde ontem à tarde.

Em Deir al Balah, no centro do enclave, 22 pessoas morreram no ataque a uma casa, e outras cinco morreram na cidade de Al Qarara, em Khan Younis, no sul da Faixa.

Segundo a agência de notícias oficial palestina “Wafa”, vários feridos foram transferidos para o hospital Europeu “após intensos bombardeios israelenses na área de Abasan”.

Em Khan Younis, continua a ofensiva do Exército israelense contra o hospital Al Amal, onde as autoridades afirmam ter matado cerca de 20 “terroristas” afiliados ao Hamas e à Jihad Islâmica.

O Exército de Israel garante que suas operações são realizadas sem causar danos a civis, pacientes, profissionais de saúde ou equipamentos médicos, mas o Crescente Vermelho palestino, que istra o Al Amal, informou ontem a morte de um voluntário da organização e de um civil em decorrência dos ataques israelenses, antes que as tropas ordenassem a evacuação de todos os pacientes e pessoas deslocadas.

Ontem, as tropas israelenses sitiaram novamente os hospitais Al Amal e Al Naser, os principais de Khan Younis.

Na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, continua pelo oitavo dia o cerco ao hospital Al Shifa, onde Israel afirmou hoje ter detido mais de 500 supostos combatentes e matado cerca de 170. EFE