Jerusalém (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira, durante sua visita à base aérea de Tel Nof, a cinco quilômetros de Rehovot, que não hesitará em atingir aqueles que querem atacar o país, em referência a ameaças retaliatórias lançadas pelo Irã desde a morte de sete membros da Guarda Revolucionária em um ataque contra seu consulado em Damasco no dia 1º de abril.
“Estabelecemos um princípio simples: Qualquer um que nos atacar, nós o atingiremos”, advertiu hoje o chefe do governo israelense, que estava rodeado de pilotos, a quem quis agradecer por seu trabalho nestes “tempos difíceis” de guerra na Faixa de Gaza.
Netanyahu garantiu que o país está preparado “para satisfazer todas as necessidades de segurança”, tanto na defesa como “ofensivamente”, e destacou que continuará seus “esforços incansáveis” para devolver os 133 reféns que ainda estão no enclave palestino, muitos dos quais já estariam mortos.
Há dias que Teerã ameaça atacar o Estado judeu. De acordo com uma matéria exclusiva da emissora “Bloomberg”, que cita fontes da Inteligência, os Estados Unidos e seus aliados acreditam que o Irã atacará “de forma iminente” alvos militares ou governamentais em Israel com um míssil de alta precisão ou drones.
Dada a ameaça iminente, o chefe do Comando Central dos EUA (CENTCOM), Michael Kurilla, desembarcou hoje em Israel para se reunir com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e outras autoridades militares israelenses para abordar possíveis cenários. EFE
