Khan Yunis. EFE/Arquivo/STR

Total de mortos na ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza sobe 34.596

Jerusalém (EFE).- O número oficial de mortos na Faixa de Gaza subiu nesta quinta-feira para 34.596, após serem contabilizadas as 28 mortes registradas em hospitais nas últimas 24 horas, segundo informou o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

“A ocupação israelense cometeu três massacres contra famílias na Faixa de Gaza, deixando 28 mártires e 51 feridos nas últimas 24 horas”, afirmou a pasta de Saúde em um breve comunicado, o que também aumenta o total de feridos para 77.816 pessoas.

Do total de mortos, 72% são mulheres e crianças, estas últimas totalizando mais de 13.800 vítimas mortais, segundo as autoridades do enclave.

Pelo menos seis pessoas morreram ontem à noite em um bombardeio contra a cidade de Al Zahraa, ao norte do campo de Nuseirat, no centro da Faixa, enquanto equipes de resgate encontraram outros três cadáveres após ataques no noroeste do campo, informou a agência de notícias palestina “Wafa”.

Em Khan Younis, no sul do enclave, uma pessoa morreu e várias ficaram feridas em um bombardeio na área de Qaa al Qurain, a sudeste desta cidade devastada após quatro meses de ataques terrestres israelenses.

“As áreas de Bani Suhaila, Abasan e Khuzaa, a leste da cidade, também sofreram intensos bombardeios de aviões de guerra israelenses”, destacou a “Wafa”, sem especificar o total de vítimas.

Na Cidade de Gaza, pelo menos duas pessoas morreram no bombardeio de um edifício residencial propriedade da família Ishteiwi, no bairro Al Zaytun, que segundo a agência de notícias também deixou vários corpos sob os escombros.

Por sua vez, o Exército israelense afirmou hoje ter atacado milicianos armados, bem como infraestruturas e túneis no centro do enclave palestino e acrescentou que ontem foram registrados “vários lançamentos” contra suas tropas no centro da Faixa, o que resultou em uma resposta na forma de um ataque aéreo e de artilharia contra “a boca de um túnel operacional e um ponto de lançamento de morteiros”.

Após 209 dias de guerra, a Faixa de Gaza está em um estado de devastação, com 80% da sua população deslocada à força, escassez de água e uma falta extrema de alimentos, o que empurrou cerca de 200.000 pessoas para o norte, além de uma proliferação crescente de doenças. EFE