Washington (EFE).- O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, foi proclamado nesta quarta-feira vencedor das eleições nos Estados Unidos com um total de 277 votos no Colégio Eleitoral, depois de vencer no estado de Wisconsin, segundo confirmam projeções da emissora de televisão “CNN” e da agência de notícias “AP”.
O ex-presidente já havia reivindicado a vitória contra a vice-presidente democrata Kamala Harris durante um comício diante de seus apoiadores em Palm Beach (Flórida), após obter bons resultados parciais e vencer também na votação popular, segundo a apuração preliminar.
Será a primeira vez em mais de um século que um ex-presidente volta à Casa Branca (após ter governado entre 2017 e 2021) depois de perder uma eleição (a de 2020) e também a primeira vez que um criminoso condenado se torna presidente do país.
O Colégio Eleitoral é um órgão composto por 538 delegados que os estados elegem com base na sua população. O candidato vencedor em cada estado, ainda que seja por apenas um voto, leva todos os seus delegados, com exceção de Nebraska e Maine. O candidato que chegar a 270 delegados ganha as eleições.
Acompanhado da família e dos gerentes de sua campanha, o ex-presidente garantiu em Palm Beach que governará para todos e que “juntos” farão um Estados Unidos melhor.
“O sucesso vai nos unir, e vamos começar colocando os Estados Unidos em primeiro lugar. Não vou decepcioná-los”, destacou Trump durante um discurso que durou menos de meia hora no Centro de Convenções de Palm Beach.
O ex-presidente republicano agradeceu a cada um dos membros da sua família e aos americanos em um discurso que teve um tom conciliatório e no qual convidou a “deixar para trás as divisões dos últimos anos”.
Trump comemorou os seus bons resultados em estados-chave como Carolina do Norte, Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin, e vangloriou-se de ter recuperado a maioria no Senado para os republicanos.
Antes do fim da apuração e depois de tomar conhecimento de alguns dados importantes sobre a tendência de votação em todo o país, Kamala Harris decidiu cancelar o discurso que deveria fazer no final do dia das eleições e adiou-o para esta quarta-feira, segundo informou sua campanha. EFE