Jerusalém (EFE).- O número de mortos desde o início da nova ofensiva de Israel contra a Faixa Gaza na madrugada de terça-feira aumentou para 436, enquanto o total de feridos chegou a 678, segundo informou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde do enclave, após uma segunda noite de bombardeios em que pelo menos 14 pessoas morreram.
Pelo menos 183 das vítimas mortais eram crianças e menores de 18 anos (42% do total), 125 eram homens adultos com menos de 60 anos e 94 eram mulheres na mesma faixa etária, segundo dados da pasta de Saúde. Os 34 restantes tinham mais de 60 anos.
A maioria dos mortos e feridos foi levada aos hospitais da província de Gaza, no norte, onde as autoridades de saúde registraram mais de 150 mortes e cerca de 230 feridos, seguida pela área de Rafah, no sul, com mais de 100 mortes.
Ataques israelenses contra a Faixa de Gaza durante a noite e no início desta manhã mataram pelo menos 14 palestinos e feriram dezenas de outros, segundo relatou a agência de notícias palestina “Wafa”.
Além disso, pelo menos uma pessoa morreu e outras ficaram feridas em um ataque de drone israelense no bairro de Al Zeitun, no norte da Cidade de Gaza, segundo confirmou a equipe de resgate da Defesa Civil de Gaza.
Um funcionário estrangeiro da ONU, cuja identidade ainda é desconhecida, também morreu em um ataque isolado contra uma residência para funcionários internacionais em Deir al Balah, no centro do enclave, de acordo com o Ministério da Saúde.
Na madrugada de terça-feira, Israel rompeu o cessar-fogo, em vigor desde 19 de janeiro, e bombardeou cerca de 100 pontos de Gaza, matando mais de 400 pessoas em um dos dias mais mortais para o enclave. EFE
