Donald Trump. EFE/Arquivo/CHRIS KLEPONIS /POOL

Trump endurece críticas a Harvard: “Não deveria mais receber financiamento federal”

Washington (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu seus ataques à Universidade de Harvard nesta quarta-feira, ao dizer que a instituição “não deveria mais receber financiamento federal” depois que seu governo congelou uma verba de US$ 2,2 bilhões para a instituição e ameaçou eliminar seu status de isenção fiscal.

“Harvard vem contratando quase todos os progressistas, radicais de esquerda, idiotas e cabeças-ocas que só são capazes de ensinar o fracasso aos estudantes e aos chamados ‘futuros líderes'”, disse o presidente em uma mensagem na rede social Truth Social.

Trump também atacou a ex-reitora da universidade, Claudine Gay, que renunciou em janeiro de 2024 após ser acusada de plágio e declarações polêmicas sobre antissemitismo perante o Congresso.

O republicano a acusa de ser “grosseiramente inepta” e uma “plagiadora” que “envergonhou Harvard” perante o Congresso e critica o fato de que “em vez de demiti-la imediatamente” ela foi mantida no corpo docente após sua renúncia. Atualmente, Gay é professora de istração Pública e Estudos Afro-Americanos.

O madatário ainda critica Harvard por contratar para lecionar os ex-prefeitos de Chicago e Nova York Lori Lightfoot e Bill de Blasio, os quais considera “os piores e mais incompetentes prefeitos da história” dos EUA.

“Muitos outros, como esses idiotas esquerdistas, lecionam em Harvard e, por essa razão, Harvard não pode mais ser considerada um bom lugar de aprendizado e não deveria estar em nenhuma lista das melhores universidades do mundo. Harvard é uma piada, ensina ódio e estupidez, e não deveria mais receber financiamento federal”, conclui a mensagem de Trump.

A publicação ocorre depois que o presidente anunciou na terça-feira que retiraria a isenção fiscal da prestigiosa universidade e, na segunda-feira, congelou US$ 2,2 bilhões em financiamento federal em resposta a uma carta enviada por Harvard na qual a instituição rejeitou a ordem do governo de acabar com seus programas de diversidade e monitorar a ideologia de seus estudantes estrangeiros.

Desde que foi formado em janeiro, o atual governo Trump lançou uma dura repressão sobre as universidades dos EUA que recebem financiamento público a fim de fazê-las cumprir sua agenda política. EFE