Jerusalém (EFE).- Ao menos 78 pessoas morreram na quinta-feira em ataques israelenses sobre Gaza, enquanto equipes de resgate recuperaram mais seis corpos entre os escombros espalhados pelo enclave, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde do governo do Hamas na Faixa de Gaza.
Desde que Israel lançou sua ofensiva em Gaza, 45.439 pessoas morreram no enclave e outras 117.416 ficaram feridas, de acordo com dados do departamento mencionado.
“Muitas vítimas permanecem sob os escombros ou nas estradas, sem o para ambulâncias ou equipes de defesa civil”, lembrou o Ministério da Saúde, que estima o número em cerca de 3,1 mil, embora ainda esteja analisando mais de 4 mil denúncias de desaparecimentos que podem aumentar o número.
Um dos últimos ataques em Gaza ocorreu nesta sexta na casa de uma família identificada como Shurab, na cidade de Khan Yunis, no sul do país, resultando na morte de quatro pessoas até o momento, informou à Agência EFE o necrotério que recebeu os corpos.
“Ainda há pessoas desaparecidas sob os escombros e é difícil alcançá-las”, informou o serviço de emergência da Defesa Civil de Gaza, segundo a qual seus agentes estão recuperando “um grande número de mortos e feridos” no local.
Outro ataque na mesma cidade, contra a casa da família Amour, no bairro oriental de Al Fajari, deixou mais seis mortos hoje, de acordo com o Hospital Nasser, em Khan Yunis (que também confirmou as quatro mortes entre os Shurab).
Hoje, mais dois ataques na área costeira de Mawasi, perto de Khan Yunis e onde milhares de deslocados estão abrigados, mataram dez pessoas das famílias Zamli e Abu Taima (cinco de cada, e três crianças de cada família).
No norte de Gaza, as Forças de Defesa de Israel mataram um homem ontem no bairro de Shujaiya, na capital Gaza, enquanto um homem de 70 anos identificado como Majed al-Harazin foi vítima de outro atentado a bomba no bairro de Zeitun. Na cidade de Jabalia, no norte do país, uma mulher foi morta por disparos de drones israelenses, de acordo com a agência de notícias oficial palestina “Wafa”. EFE