Jerusalém (EFE).- A guerra na Faixa de Gaza, iniciada por Israel após os ataques terroristas realizados pelo Hamas em 7 de outubro, já matou pelo menos 29.954 pessoas, além de ter deixado outras 70.325 feridas, segundo dados divulgados pelas autoridades de saúde do enclave nesta quarta-feira.
Nas últimas 24 horas, pelo menos 76 pessoas morreram em novos bombardeios e ataques de artilharia, enquanto 110 ficaram feridas, informou hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado como o resto da Faixa pelos islamitas do Hamas.
“Várias vítimas continuam debaixo dos escombros e nas estradas e a ocupação impede que ambulâncias e equipes de Defesa Civil cheguem até elas”, denunciou mais uma vez a pasta de Saúde, que estima que ainda haja cerca de 8.000 corpos debaixo das ruínas do enclave.
Nas últimas horas, o Exército israelense afirmou ter bombardeado e atacado com tanques a zona ocidental de Khan Younis (sul), mas também o bairro de Zaytun, na Cidade de Gaza (norte), onde aviões de combate atingiram várias casas causando “múltiplas mortes”, segundo fontes médicas citadas pela agência de notícias palestina “Wafa”.
Pelo menos mais três pessoas foram mortas hoje por disparos de artilharia enquanto esperavam por caminhões com alimentos na estrada costeira de Al Rashid, no oeste da Cidade de Gaza, segundo fontes médicas, enquanto outras três morreram em ataques no bairro de Sheikh Ajlin.
“Durante uma atividade terrestre e aérea conjunta na Faixa de Gaza, oito importantes alvos terroristas foram atacados ontem à noite em uma área de onde foram disparados foguetes em direção à cidade de Ashkelon”, detalhou hoje um comunicado militar israelense, que relatou também ataques contra bocas de túneis e infraestruturas utilizadas por supostos milicianos.
Hoje também foi anunciada a morte de dois soldados israelense em Gaza, o que aumenta para 242 o número total de vítimas mortais nas suas fileiras desde a invasão terrestre iniciada em 27 de outubro.
Por outro lado, o Exército israelense afirma ter matado cerca de 12 mil homens do Hamas nesta guerra; um número que o próprio grupo islâmico estima em 6 mil. EFE
